Setores
Vista geralService
Vista geralCarreiras
Vista geralEmpresa
Vista geralTreinamentos
Vista geralGrupos de Produtos
Vista geraleConfigurators e ferramentas
Vista geralHidráulica para Aplicações Offshore
Vista geralAs atualizações de software representam mais que correções de erros e fechamentos de brechas de segurança. Para aplicações mobil e ambientes industriais, cada vez mais fabricantes estão se dando conta de que podem oferecer mais funcionalidade para seus diversos recursos por meio de atualizações. Dessa forma, eles não estarão apenas atendendo às necessidades dos clientes, mas também poderão entender as atualizações de software como uma base para implementar novos modelos de negócios no futuro.
Com a ajuda das atualizações remotas (OTA), isso pode ser conseguido com muito mais facilidade e eficiência. Os fabricantes não precisam mais enviar seus técnicos para instalar as atualizações manualmente, e os clientes não serão forçados a levar suas máquinas para a assistência.
Uma questão de tecnologia de dispositivos
Uma vez que as necessidades dos clientes mudam constantemente e estabelecer novos modelos de negócios leva tempo, os fabricantes de dispositivos industriais enfrentam uma questão: que base pode ser construída hoje para explorar todo o potencial das atualizações de software no futuro?
As unidades de controle telemático baseadas em microprocessadores são sistemas abertos e modulares, geralmente baseados em uma arquitetura em camadas. Isso flexibiliza sua implementação em uma grande variedade de casos de uso, incluindo os futuros. (foto: Bosch Rexroth)
Uma solução-chave está na escolha do hardware de IoT certo. Seja em maquinário de construção, agrícola ou florestal, os fabricantes devem considerar quais dispositivos desejam usar para conectar seus recursos. A distinção entre uma arquitetura de microprocessador e microcontrolador desempenha um papel importante aqui.
A distinção importante entre microprocessadores e microcontroladores – um exemplo de unidade de controle telemático
Como essa distinção se traduz em uma decisão de hardware? Basta olhar para as unidades de controle eletrônicas (ECU) de uma máquina – em especial a unidade de controle telemático (TCU): seu objetivo é conectar sem fio a máquina a sistemas de TI de alto nível na nuvem. Isso é feito na TCU com a ajuda de hardware, um sistema operacional (OS) e vários módulos de software. A TCU é a unidade de rede central à qual outras unidades de controle e sensores podem ser conectadas.
Ao selecionar a TCU indicada, o foco é menos na questão de quais funções poderiam ser relevantes no futuro, e mais sobre estabelecer as bases para a flexibilidade e a blindagem para o futuro de toda a solução de IoT.
Indo a fundo: o informe técnico “Telemática para máquinas agrícolas e de construção: gestão de dispositivos” mostra como máquinas todo-terreno podem ser conectadas com segurança e eficácia por meio da Internet das coisas (IoT) sem chegar a um beco sem saída tecnológico.
Em comparação com uma TCU baseada em microprocessador, uma TCU baseada em microcontrolador costuma ser mais barata e cumprir todos os requisitos que os fabricantes já têm. No entanto, se os clientes tiverem novas necessidades ou em se surgirem novos avanços técnicos, as coisas ficarão mais complexas: devido à especialização e à otimização de custos, esses dispositivos geralmente têm recursos limitados, portanto a personalização e a expansão possibilitadas são limitadas. Por exemplo, é quase impossível expandir esse tipo de arquitetura de microcontrolador com um módulo de 5G sem alterar o design atual significativamente. Isso, por sua vez, implica mudanças de software proporcionalmente significativas, porque, com a nova arquitetura, o software antigo não pode ser reutilizado.
Uma TCU baseada em microprocessadores pode ser mais cara, mas os fabricantes podem reagir com maior flexibilidade aos novos desenvolvimentos por meio de atualizações de software. Alterações de software são mais fáceis e mais rápidas de se realizar, pois esses sistemas têm interfaces abertas e costumam ter muitas bibliotecas disponíveis. Dessa forma, a implementação do módulo de 5G seria muito mais fácil por meio da expansão do software. A arquitetura de microprocessador também proporciona melhores condições para oferecer novas aplicações aos dispositivos no futuro, obtendo, assim, novos modelos de negócios (como modelos de licenciamento).
Visão geral da arquitetura de hardware de telemática baseada em microprocessador versus microcontrolador (fonte: Bosch Rexroth)
Uma abordagem flexível para atualizações remotas
Portanto, as propriedades e as possibilidades de arquiteturas de hardware dependem fortemente da base na qual são estabelecidas: microcontroladores ou microprocessadores. Logo, os fabricantes são aconselhados a considerar essas diferenças fundamentais em suas estratégias. Contudo, isso não significa ter que fazer uma escolha. Um agente de atualização remota integrado entra em jogo ao usar uma TCU da Rexroth (BODAS RCU). Como agente de software central, ele não apenas garante atualizações dinâmicas da TCU em si. Ele também conecta dispositivos derivados com base em microcontroladores e distribui atualizações remotas de maneira dirigida.
Dr. Christian Grabe está encarregado dos projetos de negócios digitais de hidráulica móvel na Bosch Rexroth em Stuttgart. Christian tem mais de 15 anos de experiência em sistemas de máquinas todo-terreno e desenvolvimento de software integrado. Nesse cargo, ele elabora novos conceitos de negócios e produtos digitais na área de máquinas todo-terreno conectadas.
Ele apresentou seu ponto de vista sobre microcontroladores versus microprocessadores também no painel de especialistas “Over-the-Air Updates for Off-Highway Machinery” (Atualizações remotas para máquinas todo-terreno), apresentado pela Bosch em novembro de 2020. Os especialistas no painel fizeram perguntas como: